quarta-feira, 7 de julho de 2010

Ser feliz, estar feliz, viver feliz, fingir felicidade.

Hoje me perguntaram como eu estava, se naquele exato momento mantinha comigo felicidade ou tristeza. E eu não soube responder. Não soube porque não estava com nenhum sentimento que me perturbava a ponto de acreditar e confirmar a tristeza, e mesmo havendo muitos motivos para ser feliz, ninguém é feliz todos os dias. Estava apática, acredito ser essa a melhor definição.
Felicidade é um sentimento muito vago. Ao mesmo tempo que ele te preenche completamente, ele te deixa um vazio de muitas vezes não saber porque está se sentindo bem. As vezes ao acordar, o bom humor toma conta, sem maiores explicações, e aí então surge a felicidade sem sentido, vaga. Que por vezes pode ser fútil.
Já a tristeza é algo profundo, difícil, complexo. Se perde muito tempo buscando um porque e raramente se encontra o verdadeiro motivo para que a mesma exista. Ela não é melhor, nem mais bonita que a felicidade, e acredito que entre as duas, jamais alguém optará por ser triste. Porém, a tristeza é mais digna. Até porque, de uma forma ou de outra, nos faz crescer e nos transforma em pessoas melhores, que assim, podem entender um pouco mais e valorizar de melhor forma os momentos felizes que a vida nos tem a oferecer.

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